Um voto consciente e de olho no passado 

Por Tallyta Bione*

No próximo dia 18 de novembro, advogados e advogadas de Pernambuco terão a oportunidade de escolher quem assumirá o comando da OAB-PE nos próximos anos. Em um momento tão decisivo para a classe, é fundamental que cada profissional reflita sobre o valor de seu voto e a relevância de conhecer o passado dos candidatos. 

Mais do que apoiar um nome, é preciso compreender o histórico, as experiências e, principalmente, as ações daqueles que pretendem liderar nossa instituição. Um voto consciente exige que o advogado examine a trajetória de cada postulante, considerando o impacto e a responsabilidade do cargo mais alto da OAB-PE. 

O candidato da oposição, que hoje se apresenta como defensor da transparência, traz consigo uma série de pontos que merecem atenção e reflexão. Em sua busca estratégica para conquistar o que deseja, ele já demonstrou estar disposto a priorizar interesses próprios em detrimento dos da classe. 

Em um episódio que exemplifica bem essa postura, durante um curso na área previdenciária realizado pela OAB, o candidato tentou vetar descontos para os associados de nossa respeitada associação. Esse veto, recusado pela Diretoria, revelou um comportamento voltado mais à política e menos ao benefício dos colegas advogados. 

Além disso, o candidato não cumpriu o artigo 4º, inciso III, do Estatuto da Associação dos Advogados Previdenciaristas de Pernambuco – prestação de contas em assembleia -, descumprimento que gera questionamentos sobre seu compromisso com a transparência e as regras institucionais. 

Esse mesmo candidato, que frequentemente critica a morosidade do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) como estratégia política para atacar a OAB-PE, pouco fez para resolver questões que afetam diretamente a advocacia previdenciária, como a lentidão da 19ª Vara Federal, que impacta tanto previdenciaristas quanto jurisdicionados. Além disso, sua atuação nessa entidade nunca chegou aos advogados do interior, o que levanta dúvidas sobre sua recente “preocupação” com a advocacia interiorana.

Aqueles que conhecem de perto sua atuação sabem quais são seus reais interesses. Seus apoiadores se dividem entre os que o apoiam por compromissos pessoais e os que acreditam na imagem cuidadosamente construída por seu marketing.

O advogado, contudo, é um profissional que valoriza a integridade e a ética. E, nesse momento, cabe a cada um avaliar se prefere apoiar um candidato que usa a “esperteza” para alcançar seus objetivos ou aquele que sempre agiu com transparência, construindo uma trajetória firme e íntegra. 

Ingrid Zanella e Schanky representam um compromisso sólido com a advocacia pernambucana, sendo uma chapa que simboliza competência, experiência e compromisso com uma gestão transparente e leal. A liderança de Ingrid Zanella reflete o percurso de uma mulher advogada forte, competente e que subiu cada degrau com mérito, respeitando a instituição e sua missão de representar toda a classe, de forma justa e responsável. 

No dia 18 de novembro, cada advogado e advogada tem a chance de contribuir para uma OAB-PE mais atuante e comprometida. Não se trata apenas de votar; trata-se de eleger quem representa os valores e a ética da advocacia pernambucana. Que o voto de cada um seja consciente e que, juntos, possamos fortalecer nossa classe, escolhendo Ingrid Zanella e Schanky para uma OAB-PE mais forte e comprometida com todos os advogados do estado.

*Tallyta Bione – Presidente da Associação  dos Advogados Previdenciaristas de Pernambuco- AAPREV

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